Estabelecida grande articulação pelo desenvolvimento do Vetor Oeste
Movimento reúne CIEMG e G-7 Contagem e o Instituto Horizontes
O Vetor Oeste é o mais dinâmico da Região Metropolitana de BH – RMBH, não só por sua extensão territorial, como também por sua importância econômica, ao concentrar atividades produtivas e responder por 29% da economia do estado, além de abrigar a caixa d’água da região. “Isso exige a constituição de uma organização, de uma liderança em conjunto para construir o futuro no presente”, disse o industrial Teodomiro Diniz, presidente do Instituto Horizontes, sobre a consolidação das propostas do PAE – Plano de Ações Estratégicas para o desenvolvimento do vetor, durante reunião de trabalho no CIEMG, com o G-7 Contagem.
Trata-se de um projeto único que está sendo conduzido de forma consistente, segundo uma visão contemporânea que terá todo o nosso empenho e apoio, manifestou o presidente do CIEMG, José Agostinho da Silveira Neto sobre a decisão do G-7 de se aliar ao Instituto Horizontes na proposta de se constituir o fórum permanente de diálogo para o vetor, que terá representantes da sociedade civil, do setor privado e da administração pública.
Foram 15 reuniões realizadas no CIEMG em 2016, quando se desenhou e se definiu o modelo vetorial que aponta e propõe “como fundamental a articulação entre os municípios do vetor”, ele destacou, ao apresentar o PAE para o G-7 Contagem, grupo que reúne entidades empresariais e representativas de todos os setores da sociedade.
Sobre a aliança com o G-7, Teodomiro disse que o grupo é uma grande iniciativa, que tem potencial e todos os elementos para, de forma articulada, contribuir para o desenvolvimento de Contagem “E mais importante, ao atuar além de mandatos, ao considerar o prefeito como um parceiro nesse processo de visão moderna da administração pública”, disse.
Para o presidente do Instituto Horizontes, é inaceitável que questões comuns aos municípios não tenham sido discutidas no dia a dia, em áreas como meio ambiente, saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, recursos hídricos, infraestrutura de vias urbanas, uso e ocupação do solo, planos diretores e arranjos produtivos, previstos no planejamento estratégico.
É uma experiência importante reunir municípios que têm afinidades, ao estabelecer uma arquitetura que suplante limites geográficos e que dê suporte ao desenvolvimento que somente se viabilizará por meio de mecanismos de diálogo permanente. Há situações inacreditáveis como BHTrans, TransCon e TransBetim não dialogarem sobre intercâmbio e sistemas inteligentes e nunca tenham desenvolvido algo em comum, ressaltou o presidente do Instituto.
Alinhadas, as duas entidades decidiram que o fórum permanente do Vetor Oeste somente será implantado após reuniões com as administrações dos municípios de maior peso econômico na região: Belo Horizonte, Betim e Contagem, nos próximos dias. E ressaltou Teodomiro Diniz, “o mais importante é que os três municípios dialoguem de forma estruturada juntamente com demais”, sobre os demais integrantes Ibirité, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme, Mário Campos, São Joaquim de Bicas e Sarzedo.