Das 96.755 caixas quebradas e não repostas com recursos arrecadados pelo fundo de reposição, 10.000 caixas serão arcadas pela Coophemg, 36.755 assumidas pelo Banco Uai e as 50.000 caixas restantes serão zeradas por meio do aumento de R$ 0,05 (cinco centavos) no valor da higienização das caixas. Esta foi a conclusão a que chegaram os representantes da Comissão de adequação de embalagens, em reunião realizada no dia 06 de fevereiro, com representantes da CeasaMinas, ACCeasa, Aphcemg, Coophemg e do Banco de Caixas Uai, que discutiu uma solução para o impasse do grande número de caixas quebradas no Banco de Caixas Uai.
A solução foi proposta pelo empresário Marcelo Pires Ferreira (Banco Uai) e o presidente da Coophemg, José Antônio Dias Silveira. De acordo com a proposta, o Banco de Caixas Uai assume, a partir de 01 de março a gestão do fundo de reposição de caixas, sendo que o número de caixas quebradas, calculado até 31 de janeiro de 2019, foi zerado, mediante o acordo firmado.
Ficou definido, também, que a partir do dia 01 de março de 2019, o valor da higienização das caixas plásticas no Banco Uai será de R$ 0,80 (oitenta centavos) por unidade, pelo período de um ano. Nesse valor, já estão incluídas a higienização e o fundo de reposição de caixas quebradas.
Avaliação
O diretor-presidente, Noé Xavier, destacou, na oportunidade, a importância do papel do Banco de Caixas, ao assumir a responsabilidade da gestão do fundo de reposição de caixas. “Considero que este foi um bom acordo. O projeto está bem equilibrado, mas é necessário que o Banco de Caixas assuma o compromisso de que não faltarão caixas no mercado”, destacou. Marcelo Ferreira garantiu que o banco consegue sustentar o cumprimento da proposta apresentada, principalmente porque a fábrica estará funcionando.
O presidente da Aphcemg, Ladislau Jerônimo, também manifestou preocupação com o cumprimento da proposta. “Concordamos com a transferência de responsabilidade do fundo de reposição para o Banco de Caixas Uai. Com esse acordo, o déficit de caixas quebradas foi zerado, mas destaco que o Banco de Caixas não pode deixar faltar caixas no mercado”.
Conclusão
Após discussões, as entidades aceitaram a proposta formalizada pela Uai Higienização e Logística S/A e Coophemg, ficando definido que o saldo de caixas quebradas foi zerado. Mediante este acordo, a UAI assume o fundo, se comprometendo com a reposição de todas as caixas quebradas que chegarem ao banco de caixas e, também, assumindo o compromisso de não deixar faltar caixas para os usuários do sistema.
Entenda
O Banco de Caixas Uai irá repor 36.755 caixas quebradas e a Coophemg, 10.000 caixas quebradas; o restante de 50.000 caixas foi reposto pelo reajuste de R$ 0,05 (cinco centavos) no valor total da higienização, que passa a ser de R$ 0,80 (oitenta centavos) pelo período de um ano, a partir de 01 de março de 2019, já contemplando as reposições de caixas quebradas que ficam inteiramente sob a responsabilidade da UAI que a partir dessa data assume a gestão do fundo de reposição.
A administração da CeasaMinas conta com o apoio de todos os envolvidos nesse processo, para o manuseio e o transporte correto das caixas, utilizando cantoneiras para amarrar as cargas, evitando o uso de ganchos para arrastá-las.
Matéria Retirada do Jornal da ACCeasa n° 163 – Março de 2019 – Clique aqui e leia a edição completa!