A ACCeasa realizou, no dia 29 de maio, Assembleia Geral Extraordinária, que reuniu seus associados para discutir a questão do seguro das edificações do entreposto. O diretor-presidente da ACCeasa, Emílio Brandi, informou aos associados que a convocação para a assembleia teve como objetivo colocar o mercado ciente de que as edificações da CeasaMinas estão sem seguro desde o mês de janeiro de 2018: “Em todos os anos passados a CeasaMinas renovou o seguro, mas esse ano não conseguiu renovar com o Banco do Brasil e, até o momento, com nenhuma outra seguradora”.
Presente à Assembleia, o presidente da CeasaMinas, Guilherme Caldeira Brant, informou que a administração está tentando realizar este seguro com outras seguradoras, mas ainda não tem nada confirmado.
O diretor financeiro da CeasaMinas, Juliano Maquiavelli, destacou que o motivo das seguradoras para a negativa foram os dois últimos sinistros que aconteceram no mercado. “O grande problema foram os últimos dois sinistros. Aconteceu um incêndio em 1991, depois outro no Banco de Caixas e, em 2017, no Pavilhão G1.
O Banco de Caixas não tinha conexão com as outras lojas, portanto, na época, renovamos o seguro”.
Como alternativa, para que as lojas não fiquem desprotegidas, em caso de sinistro, a ACCeasa propôs aos comerciantes a criação de um fundo de reservas monetárias para cobrir despesas com sinistros no entreposto. A alternativa foi colocada em votação e a maioria dos comerciantes presentes aprovou a criação de um fundo de reserva, definido no valor de 3 milhões, para garantir a reconstrução das edificações, em caso de ocorrência de sinistro.
Os comerciantes serão informados posteriormente, por meio de nova Assembleia Geral, sobre o detalhamento do processo de criação e administração desse fundo de reserva.